A seleção brasileira jogou muito mal, empatou com a Colômbia em 1 a 1 na noite desta terça, e, por sorte, não saiu derrotada de Santa Clara. Até “olé” o escrete canarinho ouviu, com frequência, no segundo tempo, sendo colocado na roda pelos adversários sem capacidade de fazer um perde e pressiona eficiente.
O resultado foi ruim. Em função dele, passamos em segundo lugar no nosso grupo, e vamos enfrentar o Uruguai, que tem jogado o melhor futebol da Copa América até aqui, no sábado, pelas quartas de final – comandado por De La Cruz, Valverde e Darwin Núñes, além do mestre vanguardista Marcelo Bielsa. Para piorar, não teremos Vinícius Júnior no duelo diante da celeste, suspenso pelo acúmulo de amarelos – nosso craque, ontem, não jogou absolutamente nada, diga-se, apesar de ter sofrido um pênalti claro aos 42 minutos do primeiro tempo que poderia ter mudado o andamento do embate.
Se o placar não agradou, a performance mostrou-se pior ainda. 13 a 7 em finalizações para nossos oponentes no belíssimo Levi’s Stadium. Em meio a tantos desempenhos ruins do ponto de vista individual, além de um coletivo em frangalhos, só Raphinha se salvou. Além do gol de falta, aberto pela direita, deu dribles interessantes e provou-se útil na recomposição defensiva.
Entre os diversos pecados cometidos pela trupe de Dorival, que também teve jornada ruim inclusive nas substituições, estiveram os erros tão crassos quanto constantes na saída de bola, o que propiciava James Rodrigues e companhia a recuperarem, com assiduidade, a posse perto da meta de Alisson, facilitando para que estes criassem lances perigosos.
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