O futebol é pop, rock, indie. E não há banda mais ligada ao esporte bretão do que o Oasis.
Nas arquibancadas inglesas, várias composições da banda dos irmãos Gallagher são cantadas, em uníssono, em diferentes estádios – até a torcida do Everton já fez homenagem ao brasileiro Richarlison utilizando a melodia de “She’s Electric”.
Cobrindo a Copa da Rússia in loco, um dos momentos mais emocionantes que presenciei foi quando, os súditos do rei, eliminados pela Croácia nas semifinais, entoaram, a plenos pulmões, Don’t Look Back in Anger, no estádio em Moscou.
No Etihad, templo do Manchester City, paixão maior dos dois já citados gênios da música, a identidade visual faz referência o tempo todo ao maior fenômeno cultural da música britânica desde os Beatles, e quase sempre os Citizens voltam do intervalo ao som de “Bring It on Down” – para mim, a melhor canção já escrita por Noel.
Depois de a internet ser quebrada com rumores bem sólidos da volta do grupo Mancunian nos últimos dias, eis que, finalmente, há poucas horas, o que todos com o mínimo de sensibilidade artística esperavam, está sacramentado: os filhos mais famosos de Peggy fizeram as pazes e confirmaram o retorno aos palcos, após cerca de 15 anos, para apresentações no Reino Unido e na Irlanda.
Guardiola certamente estará presente. Eu também – provavelmente acompanhado de integrantes da Galoasis, a organizada mais legal do Atlético.






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