Em Olimpíadas recentes, os Estados Unidos levaram, no basquete masculino, times fortes, repletos de ótimos jogadores da NBA. Mas nunca algo exatamente perto de uma verdadeira seleção dos melhores atletas da melhor liga do esporte da bola laranja no mundo. Sempre ficavam algumas das principais figuras de fora, e, por isso, com razão, muita gente era reticente em utilizar o termo Dream Team nestas oportunidades. Soaria, sei lá, uma espécie de blasfêmia com o esquadrão perfeito de 1992.
Este ano, poderemos, sim, falar em time dos sonhos.
Em uma NBA cada vez mais globalizada, com um número cada vez maior de astros de primeira grandeza estrangeiros, como Nikola Jokic, MVP da liga nas 3 das últimas 4 temporadas, Giannis Antetokounmpo, “The Greek Freak”, algo como a “besta grega”, melhor da temporada regular por dois anos consecutivos, em 2019 e 2020, e Luka Doncic, entre outros, dá para dizer que Steve Keer terá, em Paris, as principais estrelas americanas.
O traumatizante quarto lugar no Mundial de 2023 provavelmente contribuiu bastante para a mobilização geral de grandes nomes. LeBron James, Stephen Curry e Kevin Durant, o trio mais mágico, se fará presente. Joel Embiid, o pivô mais implacável da liga ao lado do sérvio Jokic, também – e será acompanhado, de quebra, como companheiro de posição, por Anthony Davis. E a lista apenas continua… No basquete masculino, esse ano, com certeza, a briga pela prata e pelo bronze será acirrada. Já pelo ouro…
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