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A consolidação de uma estrela e o atropelo de outra

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  • por em 16 de julho de 2024
Carlos Alcaraz destruiu Novak Djokovic na final de Wimbledon, no último domingo.

Carlos Alcaraz destruiu Novak Djokovic na final de Wimbledon, no último domingo.

O último domingo não foi especial apenas para os amantes de futebol, com a finais da Copa América e da Euro. Os entusiastas do tênis viram, em um dos jogos mais importantes do calendário da ATP, a final de Wimbledon ser decidida de forma muito mais fácil do que se imaginava. Choque de gerações? Troca de coroa? Pode ser. Fato é que o jovem Carlos Alcaraz, de 21 anos, passou o carro em cima do veterano e maior vencedor de Grand Slams de todos os tempos, Novak Djokovic, e bateu o sérvio por 3 sets a 0. Parciais de 6/2, 6/2, e 7/6.

O espanhol mais uma vez comprovou a completude do seu repertório. Após abocanhar Roland Garros há poucas semanas, em piso lento, levitou na grama sagrada de Londres para faturar o mais nobre dos majors em superfície bem mais rápida. Ao fazê-lo, se tornou apenas o sexto – e o mais novo – homem a conquistar Roland Garros e Wimbledon no mesmo ano na era aberta, que começou em 1968. Até então, só Rod Laver, Bjorn Borg, Roger Federer, Nadal e o próprio Djokovic tinham atingido tal feito.

Alcaraz chegou ao seu quarto título de Grand Slam, só não tem o Australian Open e já venceu em competições desse calibre em todos os pisos.

O Espanhol tem tudo. Velocidade, voleio, jogo de fundo, passa bem, é craque nas deixadinhas, esbanja força mental. Acostumemos com Alcaraz. Ainda ouviremos sobre ele por muitos anos.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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