Virou moda, entre parte da torcida e da imprensa, dizer, nesta reta final do ano, que o Galo possui um ótimo time titular, e um elenco com pouca profundidade. Faltaria quantidade de bons reservas. A diferença entre suplentes e os que costumam entrar formando o conjunto principal, seria muito discrepante. Talvez por isso, fundamentam alguns destes arautos, justamente na competição em que precisou rodar mais o plantel, o resultado tenha sido tão decepcionante.
Respeito, óbvio, estas opiniões, dadas, inclusive, por bastante gente que admiro amplamente, como profissionais e pessoas. Mas tendo a delas discordar, ao menos em boa medida. E, em certa acepção, soa no mínimo estranho ouvir alguns que badalaram o elenco alvinegro qual um dos quatro melhores do país o ano inteiro, seguindo a linha assinalada a partir de agora. Engenheiros de obra pronta? Ou mudança natural de visão ao enxergar certas realidades ao longo da temporada?
Em coluna vindoura prossigo nesse assunto, mostrando, entre outras coisas, por qual razão, para mim, dá para considerar ainda, sim, o grupo do Atlético com bom nível no que tange também aos atletas que ficam no banco.
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