Na ânsia que partes da imprensa e da torcida possuem de encontrar bodes expiatórios nas derrotas, no oportunismo resultadista que reina no Brasil, injustiças andam sendo cometidas com a diretoria do Galo nos últimos dias.
O elenco que começou o ano sempre citado como um dos melhores do país, ainda merece essa alcunha.
Se o Botafogo esbanja com Luiz Henrique, Savarino, Almada, e Igor Jesus, o Atlético, no mínimo, não fica muito atrás, com Hulk, Paulinho, Scarpa, Arana, Zaracho, Bernard – se este último não anda jogando nada, trata-se de uma contingência.
As laterais são carências inclusive na seleção tupiniquim, que pode, obviamente, contar até com os “estrangeiros”. E, dentro de um bom senso, Saravia, Mariano, e Lyanco são opções para lá de aceitáveis na direita – enquanto, no flanco oposto, o alvinegro de Minas se dá ao luxo de desfilar nos gramados com um dos melhores da sua posição, e, encontra, sim, em Rubens, ao contrário do que andam cismando, apregoando por aí, um reserva assaz interessante, mais do que sólido.
Não há terra arrasada no clube de Lourdes, que segue muito bem administrado. Não existem razões para tanta celeuma.
Conforme tenho dito aqui, se precisamos refletir acerca de algo, o foco, na minha visão, necessita passar muitíssimo mais pela incapacidade de Gabriel Milito conceder robustez, consistência, regularidade a um escrete com tantas boas alternativas.






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