Uma prévia genuinamente representativa da final da Libertadores, ou um jogo que, por envolver aura anímica, psicológica, completamente distinta, não há de servir como parâmetro confiável para o dia 30? Talvez nem uma coisa nem outra. Algo no meio do caminho.
Fato é que Galo e Botafogo entram em campo, amanhã, às 21:30, no Independência, com portões fechados, e, por motivos diferentes, não podem, digamos, esconder suas armas em demasia – o que ajuda a partida a ganhar contornos no mínimo razoavelmente similares aos daquela que decidirá a glória maior.
Os cariocas seguem em luta ferrenha com o Palmeiras pelo mais nobre título nacional. Por razões óbvias, não podem abdicar de nenhum enfrentamento, pelo menos por enquanto, no certame de pontos corridos.
O Atlético, por sua vez, se não tivesse despencado tanto em termos de desempenho e resultado, quem sabe, se daria ao luxo de, em diversos sentidos, especular mais ao longo do duelo. A má fase, porém, é palpável, concreta. Para a mente dos atletas, para o ganho de entrosamento tático do conjunto, também não convém à trupe de Milito desperdiçar oportunidades de, num cenário competitivo, crescer em diferentes alçadas.






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