A seleção brasileira joga amanhã, às 21:45, contra o Uruguai e, pelo que vimos na partida diante da Venezuela, nossos dilemas seguem os mesmos.
Dorival não costuma cometer erros crassos em termos de convocação e escalação – como seu conjunto não convence, contudo, e questionamentos desta natureza soam mais palpáveis, concretos, fáceis de explicar, em certo sentido, muita gente acaba enveredando por críticas equivocadas que passam por esta seara.
O que anda nos faltando é uma organização, uma mecanização de ordem tática para funcionarmos, qual uma maquininha, de modo mais consistente, regular, dando menos margem ao acaso. Este é, diga-se, o principal trabalho de um treinador.
No jogo da última quinta, a despeito de um bom primeiro tempo, o escrete canarinho novamente caiu numa espécie de ostracismo na etapa derradeira, e isso passou demais pela alçada estratégica; nos rareou, para defender e atacar, compactação, aproximação.
Tal entrave, no fundo, se relaciona, em boa medida, com a carência de ótimos meio-campistas da nossa atual geração.






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