Na péssima atuação contra o Paraguai ontem, quando perdeu por 1 a 0, o Brasil entrou em campo com André, de primeiro volante; Bruno Guimarães, mais uma vez muito mal, como segundo homem; Paquetá, em noite para lá de infeliz, armando mais avançado e centralizado, mas com tendências, no primeiro tempo, a dialogar mais com o flanco direito; Vinicius Júnior, novamente apagado com a amarelinha, a despeito de boa jogada individual realizada na etapa derradeira, aberto e muito preso à ponta canhota, ao contrário do que acontece no Real Madrid, quando tem mais liberdade para funcionar qual um atacante mais móvel; Rodrygo executando papel análogo, do lado oposto, e passando a transitar mais pelo meio no fim dos 45 minutos iniciais; e, por fim, Endrick, que quase não pegou na bola, no labor de centroavante.
Na volta do intervalo, Dorival apostou em Luiz Henrique dando amplitude pela direita, em João Pedro no trabalho de cara mais adiantado; para isso, puxou o arquiteto do West Ham para a vaga de segundo volante, e posicionou Rodrygo mais centralizado, por trás do “9”.
Esboçou um crescimento com essa segunda formação. Nada que se provara, porém, duradouro, consistente. No fundo, o esquadrão continuou todo ruim, desconectado, sem ideias e despido de entrosamento.






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