Estaria o Corinthians, ao contratar Memphis Depay, "Cruzeirando"? E o critério de alguns, é o mesmo ao analisar o cenário que dilapidou a Raposa e hoje pode depenar o Timão? Foto: YouTube
O termo “Cruzeirar” se popularizou durante a pior gestão da qual tenho conhecimento num clube de futebol em todos os tempos: a de Itair e Wagner na Raposa.
Na época, ótimos jornalistas, como Mauro Cezar Pereira, e alguns outros não tão competentes, utilizaram bastante também a expressão doping financeiro, para descrever os descalabros monetários que os celestes realizavam a despeito das dívidas homéricas. Deu no que deu.
O Corinthians, hoje virtualmente tão endividado quanto os mineiros na época, apesar de possuir um potencial de arrecadação maior, é bom que se diga, por ter uma quantidade de torcedores superior que a de Atlético e a do clube das cinco estrelas somadas, e ser, por certo prisma, a principal potência do estado mais rico do Brasil, anunciou, na segunda, a aquisição de Memphis Depay. Contrato até o fim de 2026. R$ 3,5 milhões por mês.
Na época que o clube da Toca era dilapidado, e a maior parte da imprensa mineira se calava, muita gente na mídia paulista criticou – muitos, porém, sem fazer justiça às raras exceções.
Até aqui, vozes dissonantes na capital financeira do país andam ressoando, qual a do próprio Mauro, a de Juca Kfouri, e de alguns outros. Proporcionalmente, porém, pelo escândalo da contratação em tela, pelo tamanho do aprendizado do que aconteceu no lado azul de BH, e pela desmoralização dos veículos mineiros – justa, repito, em grande medida – advinda em terras paulistanas, em nome da coerência, caberia gritaria mais generalizada.
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