Jogadores da estirpe, do estilo de Xavi e Iniesta, dois dos maiores símbolos do futebol coletivo de todos os tempos, têm sido raros no futebol brasileiro há MUITOS anos. Foto: Andreu Dalmau/EFE
O esporte bretão tupiniquim tem formado, nos últimos tempos, muitos pontas hábeis, dribladores, condutores de bola, quebradores de linha, apaixonados pelo drible, e poucos meio-campistas que operam de área a área, capazes de contribuir com eficiência praticamente igual nas duas fases do jogo, e que têm no passe – o maior símbolo do futebol coletivo –, um verdadeiro vício, sua principal valência.
Pensemos em Toni Kroos, Luka Modric, Gündogan, Schweinsteiger, Xavi, Iniesta, Pedri, Xabi Alonso, entre vários outros, sobretudo espanhóis e alemães – a influência de Guardiola, por ter treinado Barça e Bayern, não me parece coincidência aqui.
Também não andamos prolíficos na maturação de exímios armadores que unam classe com poder de se provarem incisivos, entrarem na área, ideais para performar qual peças centralizadas num 4-2-3-1, por trás do “9”.
Talvez todo esse cenário descrito aconteça pelos valores de uma sociedade que prega o individualismo, o brilho pessoal, e de um ludopédio que cultua o showman, em detrimento do típico jogador de equipe.
Fato é que, com o quadro descrito, vem sendo cada vez mais difícil elaborar uma seleção brasileira equilibrada.
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