O final de semana foi bem positivo para os mineiros no Brasileirão.
O Galo bateu o Grêmio de virada por 3 a 2 em Porto Alegre, após virada épica. Assim como aconteceu contra o São Paulo em diversos momentos, Milito não operou com a saída de três. Arana não começou espetado, dando amplitude desde o início da fase ofensiva. No começo das ações, compunha uma linha de quatro.
O alvinegro entrou no gramado num 4-3-3. No meio-campo, Otávio de primeiro volante, sendo a peça mais recuada de um setor que tinha, num triângulo, Fausto Vera, mal na partida, marcando e saindo para o ataque na faixa centro-esquerda, e Alan Franco, com atuação bem superior, executando papel análogo, digamos, no lado oposto.
O Atlético não foi bem no primeiro tempo, mesmo com um a mais desde os 19 minutos do confronto. Cresceu para valer só com as ótimas substituições feitas por Milito. Palacios entrou bem pelo lado direito, Scarpa fora deslocado para o centro, onde fluiu melhor, e Arana cresceu de produção após a entrada de Rubens. Os visitantes passaram a pressionar os gaúchos e, a partir da segunda metade da etapa derradeira, criaram o contexto que levou à virada impressionante.
Já o Cruzeiro, oscilou nos 45 minutos que abriram o duelo diante do Atlético-GO, chegou a correr sérios riscos na reta final deste período, mas voltou do intervalo com mais controle, e, no todo, mereceu o triunfo.
O enfrentamento valeu, entre outras coisas, para trazer paz para dois personagens que fazem jus à mais paciência da torcida e vinham sendo muito cobrados: Fernando Seabra, que, no cômputo geral, realiza bom trabalho e possui crédito, e Kaio Jorge, que brilhou ontem com um gol, uma assistência, e vinha sendo vítima do imediatismo brutal que assola o futebol tupiniquim.
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