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Duelo tático interessantíssimo na virada do Galo ontem

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  • por em 2 de setembro de 2024
Gabriel Milito escalou o time num sistema diferente. Inicialmente, não deu certo. Mas quando vieram as substituições...

Gabriel Milito escalou o time num sistema diferente. Inicialmente, não deu certo. Mas quando vieram as substituições... Foto: Pedro Souza / Atlético

Na virada épica do Galo sobre o Grêmio ontem, o duelo tático entre os treinadores, as ações que estes foram tomando ao longo do jogo, foram fundamentais para a construção do resultado.

O Atlético chegou com mudanças na seara assinalada. Algumas já advindas no duelo diante do São Paulo pela Copa do Brasil. Milito escalou seu conjunto num 4-3-3. Pelo centro, Otávio qual primeiro volante. Alan Franco e Fausto Vera como meio-campistas, mais à frente, marcando e saindo para o jogo. No ataque, transformação no posicionamento de Bernard. Ao invés de o xodó da massa atuar pelo centro, no labor de armador, voltou às origens e operou aberto pela esquerda. Scarpa ocupou o flanco oposto, e Deyverson foi o centroavante.

Com esse modelo com o qual começou, o alvinegro não funcionou bem. O Grêmio, por sua vez, veio num 4-2-3-1, e, ao perder Gustavo Martins, expulso, aos 19 minutos, soube lidar muito bem com a desvantagem numérica, inicialmente. Renato Gaúcho acertou ao não fazer uma substituição para recompor a zaga. Mostrou-se ousado. Recuou Villasanti para fazer dupla com Kannemann, e utilizou Cristaldo, antes aberto pela direita, na função de volante.

No segundo tempo, todavia, Milito bateu seu rival no duelo estratégico. Corajoso, fez substituições tão inteligentes quanto ofensivas, enquanto Portaluppi pecou ao realizar movimento diametralmente oposto, recuando demais o time, e chamando os mineiros em excesso para seu campo.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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