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Final de semana trágico para os mineiros: as derrotas de Atlético, Cruzeiro e América

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  • por em 26 de agosto de 2024
Mais uma vez, Milito cometeu erros na escalação, colocou um time fraco em campo, e desprezou, em excesso, o Brasileirão.

Mais uma vez, Milito cometeu erros na escalação, colocou um time fraco em campo, e desprezou, em excesso, o Brasileirão. Foto: Pedro Souza / Atlético

O final de semana provou-se trágico para o futebol mineiro. Atlético, Cruzeiro e América não só perderam seus jogos. Os três jogaram mal, mereceram os reveses que sofreram, padeceram com resultados justos, e, cada um a seu modo, precisa corrigir algumas questões com certa urgência.

No sábado, o Galo mais uma vez contou com erros de Milito na escalação. Novamente, o comandante alvinegro poupou em demasia, desprezou equivocadamente o campeonato de pontos corridos, escalou mal, e colocou em campo um time que, sobretudo do meio para frente, tinha pouco talento no que tange a jogadores que podem decidir partidas – Paulinho e Scarpa, por exemplo, ficaram no banco, e o segundo nem chegou a entrar. Priorizar as Copas, dada a posição ruim que o alvinegro se encontra na tabela do Nacional, é uma coisa. Começar todos os enfrentamentos do mais nobre dos torneios domésticos sempre com o conjunto completamente desfigurado, é outra.

Já no domingo, a Raposa, por sua vez, criou pouco contra o Inter, fez um primeiro tempo até razoavelmente aceitável, se pensarmos que não sofreu tanto na defesa, mas caiu muito de produção na etapa final, chegou a ser amassada pelo adversário, que foi vendo seu gol ir amadurecendo, e, com méritos, aos 25 do segundo tempo, anotou seu tento da vitória com Borré. Especialmente pela metade derradeira do duelo, ficou até barato para os azuis. Seabra também escolheu mal as peças que iniciaram a disputa no Beira-Rio. Erroneamente, Ramiro recebeu mais uma chance no meio-campo, enquanto nomes como o de Walace, e de outros volantes ou meias, superiores ao citado xodó do treinador, figuraram entre os reservas.

Também ontem, o Coelho acabou derrotado pelo Vila Nova, um adversário direto na luta pelo G-4. A equipe de Cauan de Almeida, em geral, anda criando pouco desde a contusão de Benítez, e continuo sem entender por que Adyson, driblador, rompedor de linhas, segue tendo oportunidades diminutas entre os onze principais.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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