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Cruzeiro e Boca: Dinenno deve ser titular? E qual a formação ideal do meio-campo?

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  • por em 21 de agosto de 2024
Dinenno, por ter feito dois gols contra o Vitória, ganhou moral e tem sido pedido por muitos no time titular. Afinal, seria essa a melhor opção? Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

Dinenno, por ter feito dois gols contra o Vitória, ganhou moral e tem sido pedido por muitos no time titular. Afinal, seria essa a melhor opção? Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

O Cruzeiro enfrenta o Boca Juniors amanhã, às 21:30, em duelo decisivo pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana.

Pelo fato de Dinenno ter anotado dois gols contra o Vitória, muita gente vem o pedindo entre os titulares no duelo diante dos argentinos, nesta quinta. Discordo dessa opinião. O citado centroavante possui suas valências, é bom no jogo aéreo, e pode ser importantíssimo no segundo tempo, num cenário em que os celestes precisem de um abafa, de mais ligações diretas. Para começar o embate frente aos Xeneizes, no entanto, manteria o 4-4-2 ao qual Fernando Seabra vem recorrendo, e utilizaria, como dupla de ataque, Lautaro Díaz e Kaio Jorge.

Com a junção de características das duas peças mencionadas, ao menos em teoria, a Raposa teria o melhor dos dois mundos: boa dose de presença de área, sobretudo com o ex-jogador do Santos, e leveza, mobilidade, pontos nos quais ambos os atletas em tela são superiores a Dinenno, um 9 mais físico, típico, e, digamos, das antigas.

Ademais, com a formação ofensiva que sugiro, encontra-se o cenário ideal para que a dupla de frente se desloque para os lados periodicamente para a infiltração, como elemento surpresa, de Matheus Pereira, que, ao assim trabalhar, pode fazer valer com mais eficiência sua veia artilheira.

No meio-campo, não abriria mão do dinamismo de Matheus Henrique, e, se fosse obrigado a escolher entre Walace e Lucas Romero, o que pode depender das condições físicas de Barreal, elegeria o primeiro como titilar, entre outras coisas, por ele ser mais completo, mostrar-se superior no passe – e o Cruzeiro, diante de um adversário provavelmente, em boa medida, muito fechado, pode precisar especialmente de um primeiro volante construtor que organize as ações lá de trás, mais livre do que os armadores, e enxergando o campo de frente.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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