O Galo poupou praticamente todos os titulares no péssimo empate contra o Cuiabá, na Arena MRV. Daniela Veiga / Atlético
Gabriel Milito poupou jogadores em excesso, na minha visão, no empate do Galo contra o Cuiabá, no último sábado.
Na parte defensiva do conjunto, onde, em geral, as trocas são menos, digamos, traumáticas, o argentino acertou ao optar por um trio de reservas. Do meio para frente, compreendo a preservação de nomes como os de Arana e Otávio; penso que ele acertou ao escolher a dupla Alan Franco e Fausto Vera, entre os volantes, e Rubens, cumprindo o trabalho de ala pela esquerda. O equívoco do treinador alvinegro se materializou, portanto, para mim, no que se refere aos setores de criação e ofensivo.
Dos atletas mais habilidosos do Atlético, se pensarmos nas peças que fazem o diferente, capazes de assumir o jogo, mudar placares, só Bernard começou o duelo em questão – e o xodó da massa, convenhamos, entre os atletas da estirpe mencionada, pelo simples fato de ter acabado de chegar, é o que menos exala solidez no clube mineiro no momento.
Paulinho, Zaracho, e Scarpa, por exemplo, outros componentes do rol de nomes especiais, integraram o banco no confronto. Creio que pelo menos um deles, talvez até dois, haveria de ter iniciado partida, de modo a não diminuir em demasia o índice de talento do todo.
Feito o exposto, cabe o registro: independentemente dos pontos refletidos, com a formação que compôs o esquadrão principal, enxergava-se, em teoria, no papel, uma equipe mais forte do que a adversária. Assim sendo, difícil encontrar justificativas plausíveis, de ordem de uma suposta desvantagem técnica, para sermos condescendentes com os dois pontos perdidos na Arena MRV. O resultado foi péssimo para os mandantes.
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