Gabriel Milito acertou ao pedir a contratação do volante Fausto Vera. Mas erra ao escalá-lo em demasia... Foto: Pedro Souza / Atlético
Analisar jogadores por amostragens pequenas não é só errado. Costuma esbarrar no oportunismo, na desonestidade intelectual.
A contratação de Fausto Vera foi um acerto da diretoria, que acatou, com sabedoria, um pedido correto de Gabriel Milito, que tem no volante argentino, um nome de sua confiança, a despeito da trajetória, para ser benevolente, errante, deste atleta no Corinthians – em um passado que já vinha de longe, ele sequer andava sendo utilizado. Isso, notemos, num elenco bastante inferior ao do Atlético.
Não é por essa razão, contudo, que deixo de avalizar a aquisição. Por conhecer a peça em questão, por ter acompanhado o que ele fez no Argentinos Juniors, por saber do seu potencial, pela carência quantitativa que o alvinegro de Minas tinha de opções para essa posição… Mas nem tanto ao céu, nem tanto ao mar…
Se Vera não deixa de se provar utilíssima alternativa para o plantel, individualmente, ele se mostra, hoje, inferior a Allan Franco.
Ademais, me agrada muito a possibilidade de ver Zaracho como segundo volante, com Bernard ligeiramente mais adiantado, funcionando como armador centralizado.
Em suma: Milito mandou bem ao pedir e acreditar no seu potencial para recuperar um futebolista que tanto lhe agrada. Erra, todavia, ao escalá-lo entre os titulares além da conta, com frequência bem maior do que a ideal. Não por demérito da peça em análise. E sim por virtudes do grupo do Galo, montado com esmero pela diretoria.
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