O Cruzeiro joga hoje contra o Vitória, no Barradão, às 20 horas e, por uma série de fatores, uma discussão quente nos últimos dias tem sido: o time deve poupar titulares pensando no duelo de quinta-feira contra o Boca Juniors, pela Sul-Americana?
Em se tratando de um clube da magnitude da Raposa, em termos de tamanho, tradição, ambição, investimento, oferta de material humano de primeiríssima linha, de equipamentos sofisticadíssimos de toda ordem, e no estágio em que a medicina esportiva se encontra atualmente, para mim, a resposta para a pergunta assinalada deve se basear cada vez mais na ciência, e menos nos achismos. Preservar aleatoriamente, desprezando o campeonato de pontos corridos, na minha visão, é um erro. Levando-se em conta a maratona de partidas que os celestes têm enfrentado, porém, até a relativa fraqueza do adversário desta segunda, e a importância do enfrentamento do meio de semana, ancorando-se em avaliações técnicas e intelectualmente bem embasadas, creio que dá para pinçar, sim, alguns atletas para poupar.
Vivemos uma era na qual há uma infinidade de exames, de testes que podem ser feitos para ver quais peças estão prestes a estourar. Analisando profundamente, com esmero, fatores como esse, se alguém se mostrar com risco considerável de contusão e/ou de estafar-se, acho que vale a pena deixar este futebolista em questão de fora do confronto contra o rubro-negro baiano.
Outro ponto: olhemos não somente os nomes que podem sair da equipe; lembremos da qualidade dos reservas imediatos e/ou se alguma figura que pode ser útil em breve precisa de ritmo. Esses critérios também hão de entrar na equação para que se decida acerca do assunto em tela.
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