Em um clássico disputado, mas pobre em termos de chances de gol, o 0 a 0 refletiu bem o que ocorreu dentro de campo. Foto: Gustavo Aleixo / Cruzeiro e Gustavo Martins / Cruzeiro
O clássico entre Cruzeiro e Atlético, no sábado, deixou a desejar. Em todos os âmbitos. Em termos técnicos, de jogadas bem trabalhadas coletiva e/ou individualmente, de emoção… E é importante saber separar as duas coisas. Às vezes um confronto peca por não ser um esplendor do virtuosismo futebolístico, mas agrada na acepção de esbanjar chances criadas, de proporcionar uma verdadeira trocação de golpes.
O que o gigante da Pampulha, repleto, com mais um show da torcida celeste, viu no fim de semana, foi um duelo chocho, modorrento, e com erros em demasia dos dois lados. Embate nivelado por baixo, e empate justo. Algumas chances para ambos os conjuntos surgiram, é verdade. Não para mudar a descrição que estamos fazendo da peleja, porém. Tampouco para dizermos que nela deveríamos ter um vencedor.
Do lado azul, Matheus Pereira esteve apagado, seja no primeiro tempo, quando flutuou mais por todo o campo e performou sobretudo na sua posição original, centralizado e avançado, seja no segundo, quando deslocou-se principalmente pelo flanco direito.
Os alvinegros, por sua vez, até tiveram o mérito de marcar bem a saída de bola inimiga, e enxergaram em Otávio, novamente exalando solidez, um dos melhores em campo. Todavia, também faltou inspiração coletiva do todo para construir.
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