A cobertura esportiva de competições entre países ainda prefere primar pelo nacionalismo exacerbado do que por critérios técnicos e/ou jornalísticos. E viva o Pachecão!
Terminados os Jogos Olímpicos de Paris, podemos dizer que o evento foi um sucesso. Tudo bem que, em algumas modalidades, víamos, mais do que o previsto, tamanha a grandiloquência, a magnitude das disputas, assentos vagos.
Em geral, todavia, os públicos foram bons nos equipamentos franceses, e, pela TV, mundo afora, competições diversas engajaram e tornaram-se tópicos de conversação constante nas ruas.
Acompanhando as coberturas da imprensa, no Brasil e em veículos estrangeiros, ainda acho que o ufanismo exacerbado predomina por todas as partes. Entre priorizar um duelo, “só” por que ele envolve um personagem local, em detrimento de outro que, em si, vale mais e/ou reúne esplendor técnico superior, sonho com o dia em que optaremos pela segunda opção.
Não é o que acontece, na prática, porém, nem aqui, nem em todas as bandas do globo com empresas midiáticas que acompanhei com certo afinco – destaco, neste sentido, Inglaterra, Estados Unidos e os anfitriões. Todos, assim como nós, primam por uma espécie de pachequismo.
Em determinada medida, natural. Creio que poderíamos, ao menos, diminuir esse pendor pelo nacionalismo exagerado, que, vira e mexe, esbarra no provincianismo.
No mais, o principal é que a Cidade Luz viu de tudo: arte, carisma, atletas no ápice da condição humana no que tange ao corpo, ao talento, e à força mental; momentos icônicos, emocionantes. Foram duas semanas intensas. E valeu ficar quase sem dormir na tentativa de tudo acompanhar.
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