Pensar no clássico é uma coisa. Arrefecer o ritmo, a sede de vitória em outro confronto importantíssimo, é outra. Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
No sábado tem superclássico, e, invariavelmente, quanto aos jogos de Cruzeiro e Atlético que antecedem imediatamente este tradicional confronto direto, proliferam-se pedidos de torcedores na linha: “tem de poupar o time para pegar o maior rival; vamos tirar o pé para ninguém se machucar na véspera”. E por aí vai…
Ninguém mais do que eu enxerga, absorve, até o fundo da alma, a importância das grandes rivalidades para o futebol. O charme por trás delas. Os aspectos sociais e humanos, demasiado humanos, que as abarcam. Mas se, até certa medida, essa romantização é correta, bem-vinda, ela precisa coexistir com uma espécie de pragmatismo, de objetividade.
Para o campeonato de pontos corridos, o clichê de que todos os jogos valem a mesma coisa, não chega a ser interinamente verdade: há o intangível, o anímico que certos triunfos reservam. Vá lá, porém, que o mencionado lugar-comum possui seu quinhão de fundamento.
A Raposa jogou com menos intensidade do que deveria contra o Fortaleza ontem, e errou ao assim proceder, ao contrário do que dizem muitos de seus adeptos. Superar o Leão significaria muito, inclusive, no sentido de dar um gás extra para o duelo vindouro. Compreender a poesia por trás dos enfrentamentos diante de seu principal adversário, é uma coisa. Fanatismo cego é outra.
Virou moda, entre parte da torcida e da imprensa, dizer, nesta reta final do ano,…
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