O Dream Team entra em quadra novamente pelas Olimpíadas amanhã, contra Porto Rico, a partir de 12h15, horário de Brasília.
Aqui no Brasil, quando vai se falar da seleção de basquete dos Estados Unidos, o foco muitas vezes fica demasiadamente em LeBron James. Ouso dizer que, em termos de talento puro, e de estética, o jogo de Kevin Durant me agrada mais.
Com 2,11m de altura, e uma envergadura monstruosa, o ala do Phoenix Suns consegue arremessar de todas as distâncias, e basicamente acima das tentativas de toco de qualquer um. Longilíneo, magro, KD esbanja velocidade, leveza, e também sabe infiltrar, atacar o garrafão como poucos. Cestinha da temporada regular da NBA várias vezes, este gênio da bola laranja já foi citado, em diversas oportunidades, por especialistas de diferentes veículos da imprensa americana, como o atleta mais hábil, completo e imparável para marcar pontos na história do seu esporte – ainda o vejo atrás de Michael Jordan, que defendia com muito mais qualidade, também nesse aspecto ofensivo.
Noves fora o pragmatismo dos idiotas da objetividade zombados por Nelson Rodrigues, parafraseando David Foster Wallace, ver Durant com seus movimentos sublimes, singelos, naturais, graciosos, na quadra, remete à uma experiencia religiosa.
Um Federer das modalidades coletivas, assim como, sei lá, um Zinédine Zidane. Que o Mogwai também faça, ainda, uma trilha sonora para um filme sobre ele.
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