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Uma das histórias mais legais das Olimpíadas: gênia no esporte e intelectualmente

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  • por em 20 de julho de 2024
Se fizer uma grande Olimpíada em Paris, o que acredito, é quase certo, Ledecky se consolidará como, provavelmente, a maior e melhor nadadora de todos os tempos. De quebra, a atleta ainda teve tempo para estudar psicologia concomitantemente aos treinos em uma das melhores universidades do mundo.

Se fizer uma grande Olimpíada em Paris, o que acredito, é quase certo, Ledecky se consolidará como, provavelmente, a maior e melhor nadadora de todos os tempos. De quebra, a atleta ainda teve tempo para estudar psicologia concomitantemente aos treinos em uma das melhores universidades do mundo. Foto: Simon Bruty/Sports Illustrated

Uma das maiores barbadas das Olimpíadas, uma das atletas mais interessantes de se acompanhar, e com uma das histórias de esportistas mais legais dos últimos anos, Katie Ledecky chega à Paris para aumentar sua hegemonia na natação feminina.

A americana, que já tem 7 medalhas de ouro olímpicas, fará, na cidade luz, sua quarta participação em Jogos.

Com 15 anos, em 2012, faturou o ouro nos 800 metros livre. No Rio de Janeiro, subiu no lugar mais alto do pódio quatro vezes, e, em Tóquio, faturou os 800 e os 1500 metros livres, categorias em que é novamente favorita na França.

Nessas duas provas, a grandiloquência do seu absolutismo é acachapante: ela possui simplesmente as 29 melhores marcas da história dos 800m. Já nos 1500, carrega os 19 melhores tempos já obtidos em qualquer competição, de qualquer época.

O que torna tudo mais incrível na carreira de Katie Ledecky, é que ela chegou ao posto de uma das maiores atletas da história concomitantemente aos estudos numa das melhores universidades do mundo, a de Stanford, na California.

Sua carreira acadêmica, isoladamente, já seria fascinante. Somada a sua trajetória enquanto atleta, beira o inacreditável constatar como ela conseguiu, por longo período, gerir seu tempo e administrar sua saúde mental fazendo simultaneamente duas coisas que, com dedicação exclusiva, já seriam pesadas demais. 

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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