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Outrora, o tênis fora desprezado. Já agora…

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  • por em 18 de julho de 2024
Carlos Alcaraz e Novak Djokovic, finalistas em Wimbledon esse ano, para mim, são os principais favoritos ao ouro em Paris.

Carlos Alcaraz e Novak Djokovic, finalistas em Wimbledon esse ano, para mim, são os principais favoritos ao ouro em Paris. Foto: Getty Images

O tênis foi, por anos, um esporte, de certa forma, desprezado pelos seus grandes nomes nas Olimpíadas. Isso felizmente mudou.

Nas quadras de saibro em Paris, esse ano, as mesmas utilizadas em Roland Garros, teremos um verdadeiro Grand Slam na chave masculina. Todas as estrelas estarão lá – o que eleva muito a chance de termos algo parecido com o que vivemos no Rio em 2016, quando Federer, ainda em atividade, esteve ausente por contusão, mas fruímos, na épica final entre Del Potro e Murray, um dos grandes momentos dos jogos cariocas.

Alcaraz, que se adapta a todas as superfícies e vai muito bem na terra batida, é um dos favoritos óbvios. Zverev, que retomou sua grande forma depois de longa contusão, também. Não podemos desprezar, claro, Novak Djokovic – algo me diz que o Sérvio vem forte para abocanhar a única grande conquista que lhe falta, a despeito dos recentes problemas físicos. Tampouco Jannik Sinner, o número um do mundo e ídolo italiano. Medvedev segue como um dos melhores do planeta, mas tende a ter mais dificuldades em pisos mais lentos. Portanto, de certa forma, ainda que não possa ser descartado, corre por fora.

E lembremos: além da disputa direta pelo título, a promessa é de instantes emocionantes nos jogos de Nadal, que pode se despedir da sua carreira profissional justamente no seu templo, na sua casa; falamos aqui daquele gostinho agridoce de quem está vendo uma lenda por uma das últimas vezes, que há de estar sempre presente nas ocasiões mencionadas.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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