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A consolidação de uma estrela e o atropelo de outra

O último domingo não foi especial apenas para os amantes de futebol, com a finais da Copa América e da Euro. Os entusiastas do tênis viram, em um dos jogos mais importantes do calendário da ATP, a final de Wimbledon ser decidida de forma muito mais fácil do que se imaginava. Choque de gerações? Troca de coroa? Pode ser. Fato é que o jovem Carlos Alcaraz, de 21 anos, passou o carro em cima do veterano e maior vencedor de Grand Slams de todos os tempos, Novak Djokovic, e bateu o sérvio por 3 sets a 0. Parciais de 6/2, 6/2, e 7/6.

O espanhol mais uma vez comprovou a completude do seu repertório. Após abocanhar Roland Garros há poucas semanas, em piso lento, levitou na grama sagrada de Londres para faturar o mais nobre dos majors em superfície bem mais rápida. Ao fazê-lo, se tornou apenas o sexto – e o mais novo – homem a conquistar Roland Garros e Wimbledon no mesmo ano na era aberta, que começou em 1968. Até então, só Rod Laver, Bjorn Borg, Roger Federer, Nadal e o próprio Djokovic tinham atingido tal feito.

Alcaraz chegou ao seu quarto título de Grand Slam, só não tem o Australian Open e já venceu em competições desse calibre em todos os pisos.

O Espanhol tem tudo. Velocidade, voleio, jogo de fundo, passa bem, é craque nas deixadinhas, esbanja força mental. Acostumemos com Alcaraz. Ainda ouviremos sobre ele por muitos anos.

Cadu Doné

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