Fernando Seabra comanda treino no Ninho do Urubu nesta terça-feira. Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Mesmo sem ainda poder utilizar os ótimos reforços trazidos pela dupla Mattos e Pedrinho, contando somente com o fraco elenco anterior, montado pela gestão Ronaldo, Seabra tem conseguido fazer boa campanha no Brasileiro. Mais do que isso: vem construindo o Cruzeiro de modo organizado e conquistando algumas atuações convincentes.
Até em certas derrotas a Raposa jogou bem. Diante de São Paulo e Bahia, exibia-se com qualidade, e, em ambos os cotejos, a expulsão de Marlon pesou demais – embora, contra o tricolor paulista, até com um a menos tenha exercido papel mais do que digno. No último domingo, frente ao Flamengo, esteve longe de fazer feio no Maracanã, e merecia, se pensarmos em volume de jogo, em chances criadas, ao menos um empate no Rio.
O técnico celeste tem se destacado também por demonstrar repertório tático e capacidade para se adaptar ao que as circunstâncias impõem. Já jogou num 4-4-2 com losango no meio, com duas linhas de quatro, num 4-3-3 com centroavante… Diante da Univesidad de Quito, pela Sul Americana, por exemplo, recorreu a um 4-2-3-1, e, nesse desenho, desfilou no Mineirão com bom desempenho. Romero primeiro volante. Lucas Silva segundo homem. Na linha de armadores, Verón pela direita, Matheus Pereira pelo centro, e Barreal na ponta canhota. Rafa Silva camisa 9. Com a contusão deste último, Seabra, sem centroavantes disponíveis – tem apenas Arthur Viana, da base, ainda muito cru –, elaborou boa solução. 4-3-3 com Matheus Pereira qual o cara mais adiantado, mas recuando para confundir a zaga adversária e abrindo espaço para os pontas, Verón e Arthur Gomes, no caso do último domingo, por exemplo, fazerem a diagonal.
Virou moda, entre parte da torcida e da imprensa, dizer, nesta reta final do ano,…
O futebol pode ter parado no Brasil no último final de semana – com exceção…
O Brasileirão pode ser decidido na rodada de hoje, que começa daqui a pouco, às…